Publicado em 02/02/2024 às 10h49.

Prefeito cita ‘componente político’ em polêmica sobre plataforma para ambulantes

‘Espero que o futuro possa mostrar que tinha muita gente querendo aparecer e que no final das contas caiu do cavalo’, disse o prefeito de Salvador

Jamile Amine / Reinaldo Oliveira
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

Após a polêmica em torno da estrutura montada pela prefeitura de Salvador na orla da Barra para receber os ambulantes durante o Carnaval, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) negou que tenha havido uma interdição da plataforma, destacou a responsabilidade de só liberar o uso após os devidos laudos e citou “componente político” para a repercussão do caso.

“Não houve interdição. O Ministério Público pediu para a gente não utilizar a plataforma antes que seja emitidos os laudos definitivos. É óbvio que não precisava nem pedir isso, porque eu não iria fazer isso”, declarou o chefe do Executivo soteropolitano ao bahia.ba, nesta sexta-feira (2), durante sessão solene de abertura do ano legislativo da Câmara Municipal de Salvador.

A respeito da recomendação dos auditores do trabalho para a interdição da estrutura, ele destacou que se trata de uma “solicitação” e não de uma determinação. Além disso, insinuou que adversários estariam explorando o tema para “aparecer”.

“Eles solicitaram a interdição. E aí, cada um tem o direito de ter a sua opinião. Espero que o futuro possa mostrar que tinha muita gente querendo aparecer e que no final das contas caiu do cavalo”, disse o prefeito, reforçando que não há qualquer medida a ser adotada para a segurança dos trabalhadores, além do que já vem sendo feito por sua administração.

“A estrutura está sendo montada e depois que vierem os devidos laudos, depois que tiver os devidos pareceres, é que ela vai entrar em funcionamento. A medida que a prefeitura tem a adotar é continuar implantando a plataforma”, assegurou Bruno Reis.

Questionado sobre uma eventual “perseguição” em virtude da disputa eleitoral, ele disse não temer, mas admitiu a possibilidade do uso político da pauta. “Não tenho medo de perseguição de ninguém não. Agora, é claro que no ano eleitoral os temas acabam tendo um componente político. Mas tenho convicção de que o que estou fazendo é o melhor”, declarou o prefeito, que diz não entender a razão de tanta polêmica em um assunto que não merecia a gente estar gastando tempo e energia”.

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