Publicado em 23/04/2020 às 13h58.

Brasil é um dos países mais descrentes na eficácia do isolamento social

Pesquisa do instituto Ipsos avalia a percepção da população de 15 países sobre a estratégia de enfrentamento do novo coronavírus

Redação
Foto: Comune di Venezia/ Fotos Públicas
Foto: Comune di Venezia/ Fotos Públicas

 

O Brasil é um dos países com maior descrença no isolamento social como estratégia de enfrentamento do novo coronavírus. Entre uma lista de 15 nações, o país é o segundo com população mais descrente na eficácia do distanciamento social.

O dado foi divulgado nesta quinta-feira (23) pelo instituto Ipsos, que fez entrevistas online com 28 mil pessoas. A Índia lidera o percentual de descrença, em que 56% das pessoas afirmaram não considerar o distanciamento eficaz. Brasil empata em segundo lugar com Alemanha, com 54% da população descrente. México (50%), Japão e Rússia (49% cada) aparecem em seguida.

De acordo com a Folha de S.Paulo, os espanhóis foram os que mais disseram confiar no confinamento – apenas 34% dos entrevistados responderam o contrário. Os australianos (35%) vêm em seguida, e empatam em terceiro lugar canadenses, italianos e chineses (36% cada).

Recuperação econômica

A pesquisa questionou também sobre a confiança numa rápida recuperação econômica após o fim do confinamento. Os vietnamitas são os mais confiantes, com 80% de respostas positivas. Também acreditam nisso chineses (68%) e indianos (63%). No Brasil, 46% dos entrevistados acreditam numa retomada econômica rápida.

Os espanhóis são os que menos confiam numa recuperação rápida. Apenas 17% demonstraram esse otimismo. Entre os mais pessimistas estão também os franceses (19%) e o italianos (24%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 12 de abril. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. No Brasil, aproximadamente 2 mil pessoas foram entrevistadas.

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