Publicado em 12/02/2021 às 11h11.

Bruno se reunirá com Pazuello para tentar destravar compra de vacinas e liberação de recursos

Agenda, no entanto, ainda será confirmada, já que o governo federal manteve o ponto facultativo do feriado de Carnaval

Alexandre Santos / Matheus Morais
Bruno Reis (DEM), prefeito de Salvador (Foto: Matheus Morais/bahia.ba)
Bruno Reis (DEM), prefeito de Salvador (Foto: Matheus Morais/bahia.ba)

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), pretende ir à Brasília no próximos dias para uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Questionado pelo bahia.ba sobre o tema do encontro, Reis afirmou que pedirá autorização para que a gestão municipal possa acelerar o processo de compra de vacinas diretamente com fabricantes.

“Hoje Salvador tem a possibilidade comprar 300 mil doses de vacina. Vocês sabem que a Oxford/AstraZeneca, um fundo bancou 30% da produção, e Salvador vem tentando conseguir as vacinas e está com o radar já pronto de importação, inclusive com operação já autorizada pelo Banco do Brasil. Só que hoje o governo federal insiste na tese de, até imunizar 50% da população, somente o governo federal adquiri-las, mesmo sendo uma operação diferente do governo federal, que está lá comprando as 14 milhões de doses. O que eu queria era acelerar o processo aqui em Salvador. Vou tratar com o Pazuello de mudar essa interpretação.”, informou o prefeito em uma entrevista coletiva.

O chefe do Executivo da capital soteropolitana também tentará a liberação de recursos para o custeio de demandas relativas à Covid-19, a exemplo da manutenção de leitos de UTI.

A data da agenda, no entanto, ainda será confirmada, já que o governo federal manteve o ponto facultativo por ocasião do feriado de Carnaval.

Socorro de R$ 4 bi ao setor de transporte

Bruno Reis também confirmou que seu périplo na capital federal incluirá uma reunião com o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para pedir apoio à derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao socorro de R$ 4 bilhões a empresas de transporte coletivo em todo o país. A expectativa é que Salvador pudesse receber ao menos R$ 80 milhões do aporte federal.

Na capital baiana, a gestão municipal tem consumido parte de seus recursos para manter em funcionamento cerca de 700 ônibus da concessionária CSN, que ameaçou paralisar as atividades em meio à pandemia de Covid-19. A intervenção no setor foi decretada em junho do ano passado.

 

 

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