Publicado em 07/11/2020 às 20h00.

Capacete criado no Ceará já reduziu 60% de necessidade de intubação

Capacete Elmo tem o objetivo de prevenir intervenções mais drásticas e evitar que o paciente seja encaminhado para um leito de UTI

Redação
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

Criado no Ceará, o capacete Elmo, dispositivo utilizado no combate à Covid-19 encerrou mais uma fase de testes no estado na última quinta-feira (5), atingindo eficácia em 60% dos pacientes que usaram o equipamento no tratamento contra o coronavírus. Segundo o governo do cearense, esses pacientes não precisaram ser intubados após o uso do equipamento.

O capacete Elmo tem com objetivo principal prevenir intervenções mais drásticas, como intubação, e evitar que o paciente seja encaminhado para um leito de UTI, o que foi bem observado no quadro de seis de 10 voluntários.

“Os testes com o Elmo mostraram que ele funciona para o que ele se propõe que é oferecer oxigênio, oferecer uma pressão ao redor da face do paciente, que auxilia a respiração, com isso melhora a capacidade respiratória e a ajuda a prevenir que o paciente precise de uma intubação e de um leito de UTI, por exemplo, com respirador”, afirmou o superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) e idealizador do dispositivo, Marcelo Alcântara.

Com o fim da fase de testes, o Elmo será submetido a uma avaliação de sua eficácia no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória causada pelo coronavírus e outras doenças, como pneumonia e edema agudo de pulmão. A Esmaltec foi a empresa escolhida para fabricar o capacete após a etapa final.

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