Publicado em 04/05/2020 às 11h36.

China ocultou extensão do vírus para acumular suprimento, diz relatório dos EUA

Tese também é sustentada pelo presidente norte-americano Donald Trump

Redação
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

Autoridades norte-americanas afirmam que a China encobriu a gravidade e a extensão do surto do novo coronavírus para estocar suprimentos médicos, segundo relatório de inteligência obtido pela agência Associated Press.

Segundo o documento, datado de 1º de maio, os líderes chineses “ocultaram intencionalmente a severidade” da pandemia.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que há uma “enorme” quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus se originou em um laboratório de Wuhan, onde o surto começou na China. Ele, no entanto, não mostrou essas supostas evidências.

No domingo (2), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os primeiros relatórios sobre o vírus chegaram a seu gabinete em 23 de janeiro, mas que, na ocasião, foi informado de que “não era de grande importância”. O mandatário também já havia culpado o país asiático por não ter contido a disseminação da doença.

Segundo a análise do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), ao passo que minimizou a gravidade do coronavírus, a China aumentou as importações e diminuiu as exportações de suprimentos médicos.

O relatório também diz que a China deixou de informar à Organização Mundial de Saúde que o coronavírus “foi um contágio” durante grande parte de janeiro para que pudesse solicitar suprimentos médicos do exterior – e que suas importações de máscaras faciais e aventais cirúrgicos e luvas aumentaram acentuadamente.

A China informou a OMS do surto em 31 de dezembro e entrou em contato com os Centros de Controle de Doenças dos EUA em 3 de janeiro. No dia 8 de janeiro identificou publicamente o patógeno como um novo coronavírus.

 

 

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