Publicado em 03/04/2020 às 15h30.

Cidades sem casos da doença pedem reconhecimento de calamidade pública

Das 30 cidades que pediram reconhecimento à Assembleia Legislativa da Bahia, apenas 4 têm casos suspeitos ou confirmados de coronavírus

Estela Marques
Foto: Alberto Coutinho/ GOVBA
Foto: Alberto Coutinho/ GOVBA

Chegaram na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) 30 pedidos de reconhecimento de calamidade pública decorrente da pandemia do novo coronavírus. Do total, apenas quatro municípios têm casos confirmados ou suspeitos de Covid-19.

Itajuípe, por exemplo, tem três casos confirmados da doença e outros 100 estão sendo monitorados. Já Gongogi, na região de Ubatã, monitora 22 pessoas que vieram de outros municípios – entre eles Salvador e São Paulo, e apresentam os sintomas. A prefeitura de Dom Macedo Costa não especificou a quantidade, mas disse que há casos suspeitos de coronavírus nas redes pública e privada de saúde.

O prefeito de Paramirim, Gilberto Brito, também pediu reconhecimento de estado de calamidade pública, não só por causa dos casos suspeitos que surgem no município. Pesa também a confirmação do novo coronavírus em municípios da região sudoeste, como Brumado e Vitória da Conquista.

Os outros 26 municípios cujos prefeitos pediram reconhecimento de calamidade pública não mencionam suspeita de contaminação, mas destacam a preocupação em cumprir metas fiscais depois que a crise passar. Estão na lista: Ipirá, Simões Filho, Tapiramutá, Rio Real, São José da Vitória, Iuiu, Ubaíra, Mirante, Barro Alto, Una, Botuporã, Campo Formoso, Nova Ibiá, Lagoa Real, Maraú, Coribe, Aratuípe, Itagi, Itarantim, Vereda, Piatã, Jussari, Sento Sé, Valente e Novo Horizonte.

Calamidade em 22 municípios

Na última quarta-feira (1º), a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou o reconhecimento de calamidade pública em 22 municípios. Dentre eles, apenas 8 tinham casos de infecção pelo novo coronavírus – Feira de Santana, Camaçari, Lauro de Freitas, Canarana, Jequié, Prado, São Domingos e Conde.

Na ocasião, parlamentares defenderam a expansão do grupo, já que os impactos econômicos e orçamentários atingiriam todas as cidades baianas.

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