Publicado em 20/07/2021 às 20h00.

Consórcio Nordeste pediu posicionamento da Saúde após fala de ministro sobre Sputnik 

Governador Rui Costa diz não acreditar que haja 'sabotagem' por parte da pasta sobre chegada da vacina russa 

Eduardo Dias
Foto: Reprodução/Youtube
Foto: Reprodução/Youtube

 

O governador Rui Costa afirmou nesta terça-feira (20), durante o programa Papo Correria nas redes sociais, que o Consórcio Nordeste, do qual a Bahia faz parte, pediu um posicionamento oficial do Ministério da Saúde após fala do ministro Marcelo Queiroga sobre a vacina russa Sputnik-V.

Segundo Rui, Queiroga afirmou que a pasta não pretendia adquirir mais vacinas de outros laboratórios por entender que já teriam comprado o suficiente para imunizar a população.

“Nós tivemos uma reunião do Consórcio do Nordeste nesta semana onde discutimos sobre a chegada da vacina russa. Os governadores resolveram enviar carta ao ministério para saber qual é a posição oficial deles sobre as vacinas e especificamente sobre a Sputnik. Porque o ministro da Saúde deu uma declaração no final de semana de que não precisava e nem desejava mais comprar nenhuma vacina, nem Sputnik, nem Covaxin, nem nenhuma outra, já que teria vacina suficiente”, disse.

Rui também disse não acreditar que haja uma “sabotagem” por parte do ministério sobre a chegada da vacina russa ao Brasil e voltou a  atacar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“E em paralelo, como a Anvisa colocou obstáculos sobre isso, nós queremos saber do ministério qual é a posição oficial deles se a gente pode ter ou não essas vacinas aqui. Não é possível que os governadores estão se esforçando, fizeram contrato, compraram a vacina e haja uma sabotagem para a chegada das vacinas. E a declaração do ministro, parece que ele está trabalhando contra a chegada e se alinha com a dificuldade colocada pela Anvisa”, completou Rui, que falou ainda sobre a escolha de cidades que vão receber as doses do imunizante.

“Só definirei as cidades quando as vacinas estiverem aqui. A ideia são as cidades num raio mais próximo a Salvador, excluindo a capital baiana. Mas só vamos definir quando a vacina chegar ao Brasil”, finalizou.

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