Publicado em 21/05/2020 às 17h37.

Executivo gastou apenas 42,9% do autorizado para conter efeitos da pandemia

Siga Brasil informa que dos R$ 255 bi disponíveis, R$ 109 bi foram pagos; já foram editadas 20 medidas provisórias

Redação
Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

 

De R$ 255,83 bilhões autorizados por medidas provisórias destinadas ao combate ao novo coronavírus, o governo federal pagou efetivamente R$ 109,76 bilhões. O montante corresponde a 42,9% do volume liberado. Os recursos são distribuídos por 20 MPs que, por se relacionarem à pandemia, têm tido tramitação mais fácil no Congresso Nacional.

Os dados foram anunciados pelo portal Siga Brasil (mantido pelo Senado) com base em informações do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Nesta semana, no entanto, Bolsonaro assinou duas novas medidas provisórias (MPs 967/2020 e 969/2020) que liberam R$ 15,5 bilhões ainda não contabilizados pelo portal.

De acordo com o Siga Brasil, seis áreas concentram 99,57% dos recursos previstos para o combate à pandemia. O maior volume vai para o pagamento do auxílio emergencial (R$ 123,92 bilhões), previstos nas MP 937 e 956. Foram desembolsados R$ 76,42 bilhões — 61,6% do total. O governo paga agora a segunda das três parcelas inicialmente programadas.

A segunda ação de maior orçamento é o pagamento de um benefício para a manutenção do emprego e da renda (MP 935). Dos R$ 51,64 bilhões prometidos, R$ 4,53 bilhões foram liberados ou 8,7%. Já na MP 943, que abre crédito para pagamento de folha salarial das empresas menores, o executivo pagou R$ 17 bilhões de R$ 34 bilhões projetados.

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