Publicado em 02/06/2020 às 18h20.

Fiocruz revela preocupação com relaxamento de restrições na cidade do Rio de Janeiro

Dividido em seis etapas de 15 dias, relaxamento do isolamento teve início nesta terça-feira (2)

Redação
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

 

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, vê com preocupação as medidas de relaxamento nas restrições adotadas na cidade do Rio de Janeiro no combate à pandemia do novo coronavírus (Sars- CoV2). Divididas em seis etapas, relaxamento do isolamento teve início nesta terça-feira (2).

Para Nísia Lima, não se pode reduzir as medidas sem a garantia de um sistema de vigilância ativa. “Vejo com muita preocupação a situação de áreas vulneráveis, favelas”, ressaltou durante um debate promovido pelas Comissões de Ciência e Tecnologia e de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, transmitido via facebook.

A reabertura das atividades foi anunciado na segunda-feira (1º), pelo prefeito Marcelo Crivella. Cada fase tem previsão de duração de 15 dias, mas podem ser estendidas ou encurtadas, de acordo com a avaliação do comitê científico que assessora a prefeitura. Se a duração for mantida, a reabertura seria concluída em agosto.

Parâmetros internacionais

A presidente da fundação lembrou de parâmetros que têm sido acordados por fóruns da Organização Mundial de Saúde (OMS) e aplicados com algumas diferenças entre os países. “Na Fiocruz esse é um tema constante no nosso observatório dedicado à Covid-19. Então, o risco vai continuar a existir na medida em que a população não tem uma imunidade para este vírus, por um período que nós nem podemos determinar com exatidão”, afirmou. Com informações da Agência Brasil.

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