Publicado em 22/12/2021 às 08h01.

Fornecimento de vacina com IFA nacional é adiado para 2022

Fiocruz garante ter matéria-prima para envasar 12,5 milhões de doses, mas depende de autorização da Anvisa

Redação
Foto: Leonardo Oliveira/FioCruz
Foto: Leonardo Oliveira/FioCruz

 

O Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) afirmou ter matéria-prima suficiente para envasar 12,5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. A entrega, contudo, ficará para o próximo ano. A Fiocruz aguarda resposta do pedido de registro feito, no dia 26 de novembro junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para inclusão de Bio-manguinhos como unidade produtora de IFA.

O prazo para análise é de 30 dias, paralisado quando ocorre a solicitação de dados complementares, segundo a Anvisa, o que acontece atualmente. Os oito lotes finalizados de IFA já passaram pelo controle de qualidade. “Assim que o registro for concedido, iniciaremos o envase da vacina 100% nacional”, garante a fundação.A projeção atual é que 12,5 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford sejam produzidas por mês, entre janeiro e junho, com a matéria-prima brasileira. Apartir de julho, a produção sobe para 25 milhões de vacinas mensais.

Os processos necessários para a fabricação nacional do principal insumo da vacina começaram com três meses de atraso. Antes prevista para abril, a fabricação teve início em julho. Segundo a Fiocruz, a transferência de tecnologia foi concluída e produção se dá de forma ininterrumpta, visando a entrega de 225 milhões de unidades em 2022, faltando apenas o registro.

“O projeto visava trazer a vacina à população e receber a tecnologia em duas iniciativas independentes e complementares. Isto foi feito em um cenário complexo de fornecimento de insumos com alta demanda, em um cronograma bem reduzido”. Fonte: CNN Brasil

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