Publicado em 26/10/2020 às 12h20.

Idosos e adultos mais jovens têm resposta ‘robusta’ com vacina de Oxford

Embora comemorem dados, especialistas pedem cautela até que informações sobre segurança e eficácia sejam publicadas

Redação
Vacina do laboratório Astrazeneca (Foto: Paul Biris/Getty Images)
Vacina do laboratório Astrazeneca (Foto: Paul Biris/Getty Images)

 

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em colaboração com a empresa AstraZeneca, gera uma resposta robusta na imunidade entre idosos, assim como em adultos numa faixa etária mais jovem, informou nesta segunda-feira (26) o colunista Jamil Chade, colunista do portal UOL.

Segundo a publicação, esses foram os resultados obtidos em testes clínicos e que, em breve, serão divulgados em revistas científicas. A informação foi revelada nesta manhã de segunda-feira pelo jornal Financial Times. A vacina de Oxford faz parte de um acordo com o governo federal no Brasil, num projeto que envolve a Fiocruz.

A coluna diz ter confirmado que a OMS (Organização Mundial da Saúde) já havia recebido informações no mesmo sentido, o que abriu a possibilidade inclusive para que a agência tivesse declarado publicamente que estava “otimista” em relação ao desempenho dos testes clínicos.

No dia 19 de outubro, a entidade indicou que havia recebido dados positivos de diferentes vacinas sobre a imunização entre a população mais idosa. A informação foi dada pela cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, que não citou nome de empresas. Para ela, a “boa notícia” é que “algumas vacinas em desenvolvimento estão mostrando resultado muito positivos em imunização de pessoas idosas”.

Segundo ela, esses dados são da fase 2 de testes e que foram obtidos pela OMS. “Esperamos que tenhamos vacinas que sejam eficazes para os mais idosos. É importante protege-los com vacinas”, afirmou, conforme Chade.

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