Publicado em 07/05/2020 às 16h25.

Para inibir surfistas, fiscalização faz abordagens no mar

Equipes tem feito rondas em horários estratégicos para cumprir decreto em Salvador

Redação
Foto: Alfredo Filho/Secom PMS
Foto: Alfredo Filho/Secom PMS

 

Equipes de fiscalização da prefeitura tem se baseado na tábua da maré para inibir os surfistas que, por ventura, resolverem surfar nas praias de Salvador – interditadas mediante decreto municipal desde o final de março. Como os adeptos do surf utilizam o horário de alta e baixa da maré para se nortear quanto às ondas, a vigilância pretende fazer rondas com a mesma base.

A operação, intitulada Praia de Bulhosa, se estende às pessoas que estiverem tanto na faixa de areia, quanto no mar, durante o período de isolamento social. Fruto de uma parceria entre a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), a operação conta com abordagens aos surfistas na água.

O procedimento é efetuado por meio dos salva-vidas com uso de botes, pranchas e jet skis. Os profissionais orientam praticantes e banhistas sobre a necessidade de deixar o local para a preservação da saúde coletiva.

De acordo com o inspetor geral da GCM, Marcelo Silva, apesar de haver alguns pontos em que a prática do surfe é mais frequente, a exemplo do trecho próximo ao Barravento (Barra), e das praias de Piatã e Jaguaribe, a operação não é estanque e vai se adaptar constantemente.

A proposta, segundo Silva, é que essa operação seja efetuada enquanto houver a presença de pessoas na praia, sejam surfistas ou não, durante a quarentena.
Apenas pescadores, já que dependem da atividade para o sustento da família, seguem com livre acesso às praias de Salvador. No entanto, estes trabalhadores devem evitar aglomeração na faixa de areia e nas colônias de pesca espalhadas pela orla.

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