Publicado em 13/04/2020 às 21h00.

Pesquisa analisa se pacientes curados podem ser reinfectados

Estudo chinês mostra que parte dos pacientes não desenvolveu anticorpos; cientistas tentam entender imunidade

Redação
Foto: Fotos Públicas/NIAID
Foto: Fotos Públicas/NIAID

 

Ainda não é possível saber se um paciente recuperado da infecção causada pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, está imune da doença. Porque não há evidências científicas de que essas pessoas estão livres da reinfecção pelo vírus – que, no Brasil, já matou 1.328 pessoas.

De acordo com pesquisadores de uma universidade chinesa, há indícios de que nem todos os pacientes considerados curados da Covid-19 produziram anticorpos, que são estruturas produzidas pelo sistema imunológico para combater um invasor, que vem a ser o caso do novo vírus.

Líder técnica da Organização Mundial de Saúde, Maria Van Kerkhove disse, nesta segunda-feira (13), que ainda não é possível assegurar que não há possibilidades de se reinfectar.

O estudo da Universidade Fudan, em Xangai, mostrou que 175 pacientes que tiveram alta, na cidade, quase um terço tinha níveis baixos de anticorpos. Em 8% dos pacientes, ele sequer foram detectados.

A pesquisa, que ainda não foi analisada por especialistas, é a primeira no mundo a estudar de forma sistemática os níveis de anticorpos em pacientes recuperados da ação do novo coronavírus.

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