Publicado em 08/05/2020 às 07h00.

Rodrigo Maia: pressão contra isolamento social é ato ‘quase criminoso’

Para ele, a flexibilização do isolamento social não deve ser adotada em razão do aumento do desemprego

Redação
Foto: Najara Araújo/ Agência Câmara
Foto: Najara Araújo/Agência Câmara

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, (DEM-RJ), afirmou na quinta-feira (7) que entende a preocupação com a retomada das atividades econômicas, mas que a pressão com esse objetivo neste momento é um ato “quase criminoso”.

Para Maia, a flexibilização do isolamento social não deve ser adotada em razão do aumento do desemprego, mas baseada em decisão técnica. Ele afirmou que salvar vidas “vai estar sempre em primeiro lugar”.

“O que a gente não pode é o setor produtivo muitas vezes – claro, eu entendo a preocupação – acabar gerando uma pressão que vai gerar um aumento maior do número de mortes no Brasil. Isso não é correto, é quase criminoso”, disse em entrevista à Globonews.

Durante a entrevista, Maia foi questionado sobre que tipo de atitude espera de governantes em relação às medidas de isolamento social – se atitudes mais rigorosas ou flexibilização.

“Eu prefiro aquele [governante] que tome a decisão de forma racional e que não aceite pressões de nenhum setor. Então, uma decisão de flexibilização que não estiver relacionada à pressão de algum setor da economia, mas da decisão técnica-científica”, ressaltou.

 

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