Publicado em 02/04/2020 às 10h00.

Rui volta a pregar união nacional contra pandemia e se diz preocupado com falta de insumos

Ao lado do prefeito ACM Neto, governador afirmou que até Palestina e Israel estão em trégua para o enfrentamento do coronavírus

Alexandre Santos / Matheus Morais
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

O governador Rui Costa (PT) voltou a pregar que o Brasil precisa de união no momento em que o “planeta” enfrenta a grave crise em razão do novo coronavírus.

“Não dá pra ficar nessa situação que o país está. Eu diria que o grave problema do Brasil é essa falta de união nacional”, declarou o petista na manhã desta quinta-feira (2), em entrevista coletiva durante a inauguração de um posto de saúde no bairro de Itapuã.

Ao lado do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com quem entregou a unidade, o governador citou a improvável trégua entre israelenses e palestinos para o enfrentamento da pandemia.

“As nações todas estão deixando suas diferenças religiosas. Israel e Palestina estão conversando sobre ações para evitar a contaminação. E olha que o conflito ali é bastante agudo. Então é preciso que as pessoas façam isso. O Brasil precisa disso”, afirmou.

O chamado ocorre no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem feito reiterados ataques a gestores estaduais que adotaram o isolamento social a fim de conter a propagação da Covid-19. Bolsonaro é contra a medida, recomendada pela OMS (Organização de Saúde) e pelo próprio Ministério da Saúde.

Falta de insumos

Rui Costa também disse estar preocupado com a dificuldade para a compra de insumos e equipamentos destinados ao tratamento do coronavírus, a exemplo de respiradores artificiais.

“Nós temos uma dificuldade gigantesca, o mundo inteiro está tendo, de abastecimento de insumos. Os governadores estão muito apreensivos, porque todos nós nos precavemos lá atrás, quando começou a onda do coronavírus e saímos comprando e contratando equipamentos e insumos”, disse.

“Infelizmente, esses contratos, essas compras, estão sendo adiadas, com prazo de entrega ou muito deles cancelados”, acrescentou o governador.

 

 

 

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