Publicado em 30/09/2022 às 15h36.

Auxílio Brasil: ministro da Cidadania diz que bancos não podem cobrar taxas

As instituições financeiras não podem cobrar nenhum tipo de taxa, seja administrativa ou de abertura de crédito, para famílias que aderirem ao crédito consignado do Auxílio Brasil

Redação
 Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

 

O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, declarou nesta sexta-feira  (30), em Brasília, que as instituições financeiras não podem cobrar nenhum tipo de taxa, seja administrativa ou de abertura de crédito, para famílias que aderirem ao crédito consignado do Auxílio Brasil. Durante entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, o ministro ainda destacou que o teto de juros a serem praticados é de 3,5% ao mês.As informações são da Agência Brasil.

“O empréstimo consignado veio para assessorar as famílias nesse momento de recuperação social que o país passa [no] pós-pandemia. Principalmente, para a troca de uma dívida muitas vezes cara por uma dívida com juros mais baratos. Essas famílias, que se encontram endividadas, às vezes pagando taxa de juros em cartão de crédito da ordem de até 20% ao mês, agora vão poder trocar essa dívida cara por uma dívida barata”, declarou.

Empréstimo consignado

Para o ministro, outra possibilidade, é que as famílias que recebem o Auxílio Brasil e que optarem pelo empréstimo consignado utilizem o recurso para empreender, já que o programa agora permite que beneficiários constituam, por exemplo, microempresa individual sem perder o benefício.

“A família consegue, com esse novo benefício do consignado, comprar um equipamento para continuar a sua produção. Muitos profissionais autônomos que, durante a pandemia, tiveram a sua renda prejudicada, muitas vezes chegando a zero e impedidas de ganhar o seu sustento, agora, com essa ferramenta do empréstimo consignado, vão conseguir retomar a sua atividade de trabalho”, argumentou.

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