Balança comercial: superávit de US$ 1,277 bi na 4ª semana de março
No mesmo período de 2015, déficit comercial era de US$ 5,941 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,277 bilhão na quarta semana de março (21 a 27). O número é resultado de US$ 3,572 bilhões em exportações e US$ 2,295 bilhões em importações, informou nesta segunda-feira (28) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
No mês, as exportações somam US$ 13,485 bilhões e as importações, US$ 9,502 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,982 bilhões. Já no acumulado do ano, até a quarta semana deste mês, a balança opera no azul em US$ 7,946 bilhões, fruto de US$ 38,075 bilhões em exportações e US$ 30,130 bilhões em importações. No mesmo período de 2015, o país acumulava um déficit comercial de US$ 5,941 bilhões.
Média diária – As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 892,9 milhões na quarta semana de março (21 a 27), uma alta de 26,1% na comparação com a média registrada nas três primeiras semanas (US$ 708,1 milhões). Já o fluxo de importação teve alta de 11,4% na média diária, registrando US$ 573,7 milhões na quarta semana, contra US$ 514,8 milhões nas duas primeiras.
De acordo com o MDIC, a alta nas exportações são explicadas pelo aumento nas vendas das três categorias de produtos. No caso dos semimanufaturados, houve uma alta de 108,1%, de US$ 92,3 milhões para US$ 192,1 milhões, em razão de borracha sintética e artificial, açúcar em bruto, celulose e semimanufaturados de ferro e aço. Os manufaturados tiveram alta de 15,3%, de US$ 276,6 milhões para US$ 319,0 milhões, em razão de aviões, automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças e motores para automóveis. Os embarques de básicos aumentaram 12,9% no período, de US$ 323,7 milhões para US$ 365,4 milhões, por conta de soja em grãos, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango, farelo de soja e café em grãos.
Do lado das importações, o crescimento é explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, farmacêuticos, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão.
Mês – No resultado do mês, até a quarta semana, as exportações apresentaram retração de 2,9%, comparadas às médias até a 4ª semana de março de 2016 (US$ 749,1 milhões) com a de março de 2015 (US$ 771,8 milhões). Nas importações, a média diária até a 4ª semana de março de 2016, de US$ 527,9 milhões, ficou 29,7% abaixo da média de março de 2015 (US$ 750,8 milhões).
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