Publicado em 24/09/2021 às 10h08.

Fatores novos e antigos derrubam confiança dos consumidores

Além da inflação em alta e do desemprego, crise hídrica afetou recuo de 6,5 pontos do ICC em setembro

Redação
Imagem: Reprodução/ Fecomércio-BA
Imagem: Reprodução/ Fecomércio-BA

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do FGV IBRE caiu 6,5 pontos em setembro, indo para 75,3 pontos. O recuo, segundo a coordendora de Sondagens do instituto, Viviane Seda Bittencourt, foi provocado por fatores que afetaram a expectativa das pessoas nos meses anteriores como por influências novas

” A queda foi determinada pela combinação de fatores que já vinham afetando a confiança em meses anteriores, como a inflação e desemprego elevados, e de novos fatores, como o risco de crise energética e o aumento da incerteza econômica e política com impacto mais acentuado sobre as expectativas em relação aos próximos meses”, afirmou a pesquisadora.

Viviane Bittencourt explicou que o aumento do pessimismo nos consumidoresé maior entre as famílias de menor poder aquisitivo – cujas expectativas em relação à evolução da situação econômica geral são as piores desde abril de 2016 – mas é bastante disseminado entre todas as faixas de renda. Há, segundo ela, “alta sensibilidade a qualquer novo fator”.

Neste mês, houve piora tanto na percepção dos consumidores sobre as expectativas em relação aos próximos meses e quanto em relação à situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 1,0 ponto no mês, marcando 68,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 9,8 pontos, ficando em 81,1 pontos.

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