Publicado em 22/08/2017 às 10h40.

Gabrielli: Venda da Termobahia ‘não trará grandes impactos’ para estado

Ex-presidente da Petrobras disse que negociação pode gerar desemprego, mas volume será “relativamente pequeno”

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/Bahia.ba

 

Ao ressaltar que é contra a política “generalizada” de venda de ativos da Petrobras, o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, avaliou, na manhã desta terça-feira (22), que a negociação da Termobahia para a petrolífera francesa Total “não trará grandes impactos” para o estado.

“Não acho que impacte muito [a venda], porque vai apenas tirar a propriedade da Petrobras e passar para uma empresa estrangeira. Não vejo grandes impactos, porque não vão fechar a termoelétrica. Algum desemprego vai gerar, mas o impacto é relativamente pequeno”, afirmou Gabrielli, em entrevista ao bahia.ba.

Na avaliação do petista, a venda de ativos tem que ser “bem justificada”, pois a Petrobras na íntegra é “mais importante e tem mais estabilidade” do que focada apenas na produção de petróleo no pré-sal.

Nesta terça-feira (21), a Justiça Federal de Sergipe determinou, em caráter temporário, a venda pela Petrobras de uma fatia de 50% na Termobahia – que opera as termelétricas Celso Furtado e Rômulo de Almeida, ambas na Bahia – para a Total.

A Termobahia opera as termelétricas Celso Furtado e Rômulo de Almeida, que estão ligadas ao terminal de regaseificação, localizado em São Francisco do Conde, no Recôncavo.

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