Publicado em 08/05/2024 às 14h53.

Ibovespa oscila com bancos, Vale e cautela externa em dia de decisão do Copom

Banco Central decide nesta quarta-feira (8) o rumo da taxa Selic

Redação
Foto: Divulgação/Ibovespa

 

Em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o Ibovespa (IBOV) oscila, pressionado nesta quarta-feira (8) pela baixa de ações de grandes bancos, bem como da mineradora Vale (VALE3), e ganhos da Petrobras (PETR3; PETR4). De acordo com informações do portal Bloomberg Línea, o índice recuou 0,06%, aos 129.133 pontos, em um dia de cautela também em Wall Street, em meio à queda de papéis do setor de tecnologia. Já o dólar subiu 0,36%, a R$ 5,09 no mesmo horário.

No Brasil, o destaque do dia é a reunião de política monetária do Banco Central (BC), com expectativa do mercado financeiro por uma desaceleração no ritmo de cortes da taxa Selic. O relatório Focus, do BC, desta semana aponta para corte de 0,25 ponto percentual, para 10,50% ao ano, abaixo da redução de 0,50 pp esperada na semana passada.

Para analistas consultados pela Bloomberg News, a piora do cenário, com exterior adverso e aumento das expectativas de inflação, deve levar a uma desaceleração no ritmo de cortes dos juros.

As atenções também recaem sobre as inundações catastróficas no Rio Grande do Sul, com cerca de 80% do estado de 11 milhões de pessoas afetado pelos temporais.

Até a tarde de terça-feira (7), 95 pessoas haviam morrido, 131 estavam desaparecidas e 159.000 estavam desalojadas, segundo o governo estadual. Cerca de 1,5 milhão de moradores foram afetados de alguma forma pelo desastre.

Muitas estradas ao redor do estado estão intransitáveis, dificultando o acesso a pequenas cidades e municípios. As autoridades estão usando aeronaves para distribuir alimentos e suprimentos médicos.

O governador Eduardo Leite alertou na noite de terça-feira (7) para mais perigo por vir. Uma frente fria deve trazer novos temporais, disse ele. As temperaturas provavelmente cairão e fortes chuvas retornarão a partes do estado esta semana.

As ações da cervejaria Anheuser-Busch InBev chegaram a avançar mais de 4% com vendas na América do Norte melhores do que o esperado, enquanto a Siemens Energy disparou 11% após aumentar suas projeções.

As ações no mundo todo têm apresentado uma recuperação até agora em maio, impulsionadas pelas perspectivas de cortes nas taxas de juros do Fed e por ganhos sólidos, embora o ritmo do avanço esteja diminuindo.

Falas de membros do Federal Reserve também são acompanhadas de perto, enquanto investidores tentam estimar o rumo dos juros nos Estados Unidos. Ontem (7), o presidente do Fed Bank de Minneapolis, Neel Kashkari, disse ontem que é provável que o Banco Central mantenha as taxas onde estão “por um período prolongado”.

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