Publicado em 24/07/2020 às 13h01.

Mercado de trabalho tem piora no começo de julho, aponta IBGE

Nível de ocupação chegou a 48% no início do mês, menor patamar da série histórica

Redação
Foto: Manu Dias/GOVBA
Foto: Manu Dias/GOVBA

 

As condições de trabalho pioraram no início de julho. A conclusão é da Pnad Covid, pesquisa desenvolvida pelo IBGE para mensurar os efeitos da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho e a saúde dos brasileiros.

Segundo levantamento referente à semana entre de 28 de junho ao dia 4 deste mês, houve queda no número de ocupados, nível de ocupação entre as pessoas em idade de trabalhar no menor patamar da série histórica e desocupados diminuindo por saída do mercado de trabalho.

Entre o início de maio e a primeira semana de julho, o país perdeu 2,1 milhões de ocupações, segundo a Pnad Covid. Na primeira semana de julho, a população ocupada somava 81,8 milhões, contra 83,9 milhões de 3 a 9 de maio, início da série histórica da pesquisa. Na última semana de junho, os ocupados eram 82,5 milhões.

Com isso, o percentual de pessoas ocupadas entre a população com idade de trabalhar chegou ao menor nível da série histórica, em 48,1% na semana de 28 de junho a 4 de julho, contra 48,5% na semana anterior e 49,4% no início de maio.

Os ocupados afastados do trabalho devido ao distanciamento social somavam 8,3 milhões na primeira semana de julho, metade do número de afastados do início de maio (16,6 milhões) e 2 milhões a menos do que na última semana de junho (10,3 milhões).

(Com informações do jornal Folha de S. Paulo)

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