Publicado em 01/12/2022 às 10h10.

PIB avança pelo 5º trimestre seguido, mas resultado fica abaixo do esperado

Em relação ao mesmo trimestre de 2021, a atividade econômica subiu 3,6%

Redação
Foto: reprodução/site do FGV Ibre
Foto: reprodução/site do FGV Ibre

 

O Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,4% no terceiro trimestre de 2022, ante o período imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Este é o quinto resultado positivo seguido após recuo de 0,3% de abril a junho do ano passado, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (1º). 

Em relação ao mesmo trimestre de 2021, a atividade econômica subiu 3,6%. Já no acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2022, cresceu 3%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Enquanto no acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2021.

Apesar de ter sido positivo, o resultado veio levemente abaixo do esperado pelo mercado, que indicava uma alta de 0,7% no mês e 3,7% no valor anual.

Em valores correntes, a economia brasileira no terceiro trimestre de 2022 movimentou R$ 2,544 trilhões.

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de investimento foi de 19,6% do PIB, acima da observada no mesmo período de 2021 (19,4%). Já a taxa de poupança foi de 16,2%, menor do que a do terceiro trimestre do ano passado (17,2%).

Entre julho a setembro, a variação positiva teve reflexo dos resultados dos serviços, que avançaram 1,1%, e da indústria, que registrou alta de 0,8%, enquanto a Agropecuária recuou 0,9%, informou a nota do IBGE.

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Dentre as atividades industriais, houve alta de 1,1% na Construção e 0,6% em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. As Indústrias de transformação tiveram variação positiva de 0,1% e, nas Indústrias extrativas, ocorreu variação negativa de 0,1%.

Nos Serviços, tiveram crescimento: Informação e comunicação (3,6%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%), Atividades imobiliárias (1,4%). Outras atividades de serviços (1,4%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%), Transporte, armazenagem e correio (1,0%). Já o Comércio (-0,1%) teve variação negativa.

Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo teve aumento de 2,8% em relação ao trimestre anterior. A Despesa de Consumo das Famílias teve expansão de 1,0% e a Despesa de Consumo do Governo cresceu 1,3%.

No setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços (3,6%) quanto as Importações de Bens e Serviços (5,8%) tiveram expansão em relação ao segundo trimestre de 2022.

Consumo das famílias 

O consumo das famílias subiu pelo sexto trimestre seguido, com avanço de 4,6% ante o mesmo período do ano passado.

No mesmo período, o consumo do governo registrou avanço de 1%.

Já os investimentos cresceram 5%, influenciados pela alta da construção, do desenvolvimento de softwares e também da produção e importação de bens de capital, diz o IBGE.

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