Publicado em 05/11/2020 às 19h40.

Presidente do BC sugere elevar juros de teto de gastos ficar comprometido

'qualquer forma criativa de gerar mais gasto corrente' comprometerá equilíbrio da trajetória da dívida, opinou Campos Neto

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (5) que a autoridade monetária acompanha o cumprimento ou não do teto de gastos por parte do Tesouro Nacional. Para o executivo, qualquer gasto novo poderá representar o rompimento do teto e, neste caso, motivará a retirada da orientação futura do BC quanto à não elevação dos juros.

Segundo Campos Neto, a dívida do Brasil está em um ponto “exige bastante cautela”. As declarações do presidente do BC buscaram esclarecer pontos da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que manteve em 2% a taxa Selic.

O presidente do BC disse que se o banco identificar “qualquer forma criativa de gerar mais gasto corrente” represente trajetória de piora da dívida, a autoridade monetária vai considerar que é um rompimento do equilíbrio. Mesmo que permita o cumprimento do teto.

“O teto foi feito para manter a trajetória de dívida equilibrada. Se eu faço de uma forma que atende um e não atende o outro, entendemos que não é coerente”, concluiu Campos Neto. Com informações do G1 e da CNN Brasil.

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