Secretaria do Turismo e Desenbahia lançam linha de crédito para setor turístico baiano
Setor turístico baiano passa a ter acesso a linha de crédito no valor de R$ 32 milhões, liberada pelo Ministério do Turismo
Após 100 dias sem atividades, por conta da pandemia do novo coronavírus, as empresas do trade turístico da Bahia, um dos setores mais atingidos pela atual crise, passam a receber apoio para a retomada do setor. Uma linha de crédito no valor de R$ 32 milhões foi anunciada nesta quarta-feira (1°), pelo secretário estadual do Turismo, Fausto Franco, juntamente com o presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Francisco Miranda, para socorrer o setor turístico baiano.
Pesquisa nacional, mostra que no mês de maio, os setores que registraram as maiores quedas de receitas foram os de turismo e lazer (queda de 80,8%), eventos (-67,4%), varejo ou pequeno comércio (- 47,2%), consultorias e treinamentos (- 42,6%), engenharia e indústria geral (- 40%) e saúde e estética (-38,7%).
Liberado pelo Fundo Geral do Turismo (Fungetur) – órgão do Ministério do Turismo, que funciona como um instrumento de política de investimentos voltado para melhoria da infraestrutura turística – o recurso está sendo disponibilizado pela Desenbahia, contemplando três linhas de apoio: investimento, aquisição de bens e capital de giro.
Na reunião, o secretário Fausto Franco explicou que convidou os representantes das entidades de classe do turismo, para que a equipe técnica da Desenbahia esclarecesse as formas de acesso ao recurso, exigências e documentos necessários para pleitear o crédito, “por entender a urgência do setor, face aos impactos causados pela pandemia provocada pelo Covid 19”.
Durante sua apresentação, o presidente da Desenbahia, Francisco Miranda, ressaltou que o governo da Bahia está trabalhando no sentido de flexibilizar algumas exigências, e já reduziu vários documentos, além de flexibilizar a entrega por e-mail. Outra possibilidade, se refere à garantia e à forma de avaliar as condições financeiras das empresas, com linhas de financiamento para apoiar o setor. Por exemplo, o prazo de até 60 meses para pagar o capital de giro, com 12 meses de carência. Já no caso de investimentos, o prazo pode chegar a 60 meses de carência.
Após os questionamentos dos representantes das entidades classe, o secretário Fausto Franco ressaltou que a Setur fará a intermediação entre as entidades de classe do setor visando uma maior agilidade ao processo junto à Desenbahia.
Franco lembrou que um dos dos pré-requisitos é que a empresa seja registrada no Cadastur – sistema de pessoas físicas e jurídicas do Ministério do Turismo -, obrigatório para meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos, além de guias de turismo.
Cabe à Secretaria do Turismo do Estado (Setur) orientar e avaliar a documentação necessária e enviá-la ao Ministério do Turismo (MTur), todo o processo ocorre de forma online.
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