Vendas no comércio varejista recuam 0,6% em agosto, diz IBGE
Com a queda de agosto, as vendas do comércio fecharam os primeiros oito meses do ano com queda acumulada de 6,6%
![Foto: Arquivo Agência Brasil](http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/04/23215628/Pesquisa-indica-que-no-com%C3%A9rcio-aumento-com-ganhos-salariais-atingiu-53%25-das-negocia%C3%A7%C3%B5esArquivoAg%C3%AAncia-Brasil1.jpg)
Os indicadores do comércio varejista do país fecharam o mês de agosto com quedas, tanto no volume de vendas (-0,6%), quanto na receita nominal do setor (-0,5%), em comparação ao mês de julho, na série com ajuste sazonal.
O balanço faz parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a queda de agosto, as vendas do comércio fecharam os primeiros oito meses do ano com queda acumulada de 6,6%, enquanto a receita nominal fechou com expansão de 5,1%, comparativamente aos primeiros oito meses do ano passado.
Os dados indicam que a média móvel trimestral, encerrada em agosto, que vem em trajetória descendente desde maio deste ano para o volume de vendas, fechou negativa em 0,3%, enquanto permaneceu no campo positivo para a receita nominal, em 0,7%.
Quando a comparação se dá com agosto do ano passado, série sem ajuste sazonal, o volume de vendas recuou 5,5%. Neste caso, é a 17ª taxa negativa consecutiva no tipo de comparação.
Comércio varejista ampliado – Segundo o IBGE, o comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) teve variação negativa de 2% no volume de vendas e de 1,2% em receita nominal, em relação a julho de 2016, na série com ajuste sazonal.
Em relação a agosto de 2015, o varejo ampliado recuou 7,7% para o volume de vendas e avançou 1,2% para a receita nominal. Quanto às taxas acumuladas, os resultados foram de -9,3% no ano e de -10,2% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de -0,6% e -1,9% para a receita nominal, respectivamente.
Atividades – A queda de 0,6% nas vendas do comércio varejista de julho para agosto deste ano teve predomínio de resultados negativos, atingindo seis das oito atividades pesquisadas, com destaque em magnitude para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, cuja queda foi de 5%;
Outros itens também cairam, como os de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%); móveis e eletrodomésticos (-2,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%); combustíveis e lubrificantes (-2%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%).
Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – setor de maior peso no conjunto das atividades do varejo –, ao avançar 0,8%, de um mês para o outro, pressionou o comportamento das vendas do varejo e compensou em parte a queda de 0,7% registrada mês anterior. Já o setor de tecidos, vestuário e calçados (0,0%) registrou estabilidade em relação a julho de 2016.
O recuo de 2% no comércio varejista ampliado acentuou em agosto o ritmo de queda em relação ao mês imediatamente anterior, influenciado, principalmente, pelo recuo de 4,8% em veículos e motos, partes e peças. Em contrapartida, nessa mesma comparação, o segmento de material de construção registrou alta de 1,8%, interrompendo queda de 2,4% relativo ao mês anterior.
Retração – A queda de 0,6% nas vendas do comércio varejista entre julho e agosto deste ano, na série livre de influências sazonais sazonais, refletem retrações em 23 das 27 unidades da federação, com destaque para a retração de 4,2% verificada no Acre, seguido do Amazonas (-3,3%).
Mais notícias
-
Economia
18h38 de 26 de julho de 2024
Em alta, dólar fecha em R$ 5,66 após críticas de Lula a Campos Neto
Moeda teve alta de 0,78% na semana, ganho de 1,06% no mês e alta de 16,39% no ano; dólar começou dia em baixa, mas inverteu sentido
-
Economia
18h11 de 26 de julho de 2024
Bandeira tarifária de energia volta a ser verde, sem cobrança extra
Contas de junho tiveram acréscimo devido à chuva abaixo da média
-
Economia
17h52 de 26 de julho de 2024
Ibovespa fecha com alta de 1,2%, puxado por Vale e inflação nos EUA; Usiminas desaba
Bolsas dos EUA fecham com forte alta, após dados de inflação em linha com expectativas
-
Economia
17h30 de 26 de julho de 2024
Eletrobras: possível acordo com governo progride – e pagamento deve ficar de fora
Companhia criaria um assento extra no Conselho de Administração, levando total para 10, e 3 desses 10 seriam garantidos ao governo federal
-
Economia
17h12 de 26 de julho de 2024
No McDonald’s, promoção de combo a US$ 5 aumentas a frequência de clientes nos EUA
Preço mais acessível tem ajudado rede trazer de volta clientes de menor renda que tinham trocado McDonald’s por restaurantes com preços mais baixos
-
Economia
15h56 de 26 de julho de 2024
Lula sanciona criação de título de renda fixa para estimular indústria
Limite de emissão da LCD será de R$ 10 bilhões anuais
-
Economia
15h28 de 26 de julho de 2024
Colheita de café 24/25 do Brasil avança a 81%, diz Safras
Levantamento apontou que 95% da safra de café conilon já foi colhida, ante 89% no mesmo período do ano passado
-
Economia
14h41 de 26 de julho de 2024
Petz salta na B3 após dizer que prazo para negociar com Cobasi pode ser estendido
Em relatório sobre riscos de canibalização da possível fusão entre Petz e Cobasi, analistas da XP estimaram 38 possíveis fechamentos de loj
-
Economia
14h27 de 26 de julho de 2024
Banco Central não tem motivo para aumentar a Selic, avalia gestor da Kinea
Roberto Elaiuy diz que vê ‘prêmio de risco’ na curva de juros, que embute um aumento de 1 ponto na Selic até fim do ano
-
Economia
14h13 de 26 de julho de 2024
Juros do cartão de crédito têm alta de 7,1 pontos percentuais e atinge 429,5% ao ano em junho
Taxa média de juros atingiu 39,6% ao ano em junho, com decréscimos de 0,3 ponto percentual no mês e de 4,6 pontos percentuais em 12 meses