Publicado em 07/05/2024 às 10h48.

Roma defende nome do PL para vice de Zé Ronaldo em Feira de Santana

Ex-ministro nega fazer exigências, mas diz que sigla tem hoje o maior tempo de rádio e TV do país

Redação
Foto: Ascom/PL Bahia

 

O presidente do PL na Bahia, João Roma, defendeu nesta terça-feira (7) que o posto de vice na chapa de José Ronaldo (União Brasil) na disputa pela Prefeitura de Feira de Santana seja um nome indicado pelo partido.

“Uma possível escolha para a vice de Zé Ronaldo naturalmente passa por uma interlocução com o PL. Não são exigências pontuais ou cartas colocadas na mesa, mas é natural que o PL, maior partido do Brasil, que tem maior tempo de rádio e TV, que tem uma fatia do eleitorado, que tem também bons serviços prestados, que tenha também bons quadros em uma estrutura organizacional, dentro das possibilidades de fazer parte também da chapa”, declarou Roma em entrevista à Rádio Princesa FM.

Ao pleitear tal composição, Roma citou três membros da sigla em Feira que podem assumir a missão: o atual presidente municipal da sigla, Raimundo Júnior; a ex-candidata a vice-governadora Leonídia Umbelino; e Neto Bahia, representante da Unagro.

Segundo o ex-ministro da Cidadania, o apoio a José Ronaldo se deu após muito diálogo, com a decisão de respaldar quem estava à frente nas pesquisas e com maiores chances de derrotar Zé Ronaldo, pré-candidato do PT, legenda que já comanda o estado e o governo federal.

“A forma nossa de fazer política no PL não tem sido diálogo político em que se ponha faca no pescoço. Não chegamos com exigências pontuais, mas é mais que natural que estejamos na vice”.

Segundo Roma, as decisões do PL vêm sendo tomadas de forma estratégica. “Em Feira de Santana, por exemplo, estava posta a pré-candidatura do deputado federal Capitão Alden, mas o PL entendeu que o mais importante era somar esforços para impedir que a maior cidade do interior baiano, assim como a capital, sejam controladas pelo petismo”, afirmou.

Na entrevista, Roma também foi questionado sobre sua possível candidatura ao governo estadual em 2026. “A nossa meta de fato é a organização e estruturação do partido por toda a Bahia. Mas uma candidatura em 2026 seria natural, como um contraponto ao desmando e ineficácia dos governos do PT”, disse.

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