Publicado em 01/07/2017 às 10h00.

Família de procurador preso por vender dados a JBS fala em ‘perseguição’

Após as decisões do STF favoráveis a Aécio Neves e Rocha Loures, Ângelo Vilella Goulart, preso há 45 dias, só terá o caso reavaliado ao fim do recesso

Redação

Familiares do procurador preso por suspeita de vender informações privilegiadas para a JBS reclamam de “perseguição” ao comparar a manutenção da detenção de Ângelo Vilella Goulart com as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ex-deputado e ex-assessor de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). A informação é da coluna Painel do Jornal Folha de S.Paulo.

Desde que foi preso, há 45 dias, o defensor que era integrante da força-tarefa da operação Greenfield, não prestou qualquer depoimento, não foi submetido a audiência de custódia e teve o pedido de revisão da prisão encaminhado pelo ministro Edson Fachin para uma instância inferior. O relator da Lava Jato, inclusive, deixou para o fim do recesso a reavaliação do caso.

Segundo as investigações, Goulart teria recebido R$ 50 mil da empresa dos irmãos Batista por dados da Procuradoria-Geral da República. Ele será ouvido na próxima terça-feira (4) em um processo disciplinar do Ministério Público.

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