Publicado em 22/04/2024 às 08h42.

Desembargadores afastados alegam ‘medida excessiva’ do CNJ e recorrem ao STF

Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz estão sob investigação relacionada às irregularidades na Operação Lava Jato

Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

Os desembargadores federais Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, afastados da função pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para retornarem às atividades. Os magistrados atuavam no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e estão sob investigação relacionada às irregularidades na Operação Lava Jato. 

Os advogados dos desembargadores alegam que a ordem de afastamento, dada pelo corregedor nacional do CNJ, Luis Felipe Salomão, foi excessiva e inconstitucional.

“O afastamento de desembargadores federais que nunca tiveram em sua vida profissional qualquer registro de fato desabonador não só configura afronta à independência judicial, como põe em xeque o próprio Estado Democrático de Direito”, diz trecho do mandado, assinado pelo advogado Nefi Cordeiro.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, o mandado de segurança dos desembargadores foi protocolado na  última quinta-feira (8) e enviado ao ministro Flávio Dino, do STF. Até o domingo (21) o magistrado ainda não havia analisado o caso.

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