Publicado em 24/05/2020 às 13h00.

Luís Roberto Barroso assume TSE em cerimônia virtual nesta segunda (25)

Ministro presidirá a Corte eleitoral até fevereiro de 2022; o ministro Edson Fachin assume a vice-presidência do tribunal

Redação
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso toma posse como ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para um período de dois anos (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Luís Roberto Barroso toma posse, nesta segunda-feira (25), como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Edson Fachin assume como vice-presidente da Corte eleitoral. A gestão segue até fevereiro de 2022.

A solenidade de posse acontecerá, pela primeira vez, sem convidados ou plateia presencial. Por causa da pandemia do novo coronavírus, ambos assumirão os novos cargos em sessão virtual. Estarão presentes apenas a ministra Rosa Weber, atual presidente do TSE, e o ministro Luis Felipe Salomão, escolhido para recepcionar Barroso em nome da Corte.

Uma mesa de autoridades será composta virtualmente. Entre elas estão o presidente Jair Bolsonaro; os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre; e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Também foram convidados o procurador-geral Eleitoral, Augusto Aras, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz.

Barroso assume o TSE no período em que deve definir se haverá ou não eleição municipal neste ano. Em reunião virtual com a Associação dos Magistrados Brasileiros, o ministro afirmou que, se houver adiamento, que seja o mais curto possível.

Uma possibilidade é deixar o primeiro turno para 15 de novembro, no máximo dezembro. No entanto, Barroso rechaçou a hipótese de unificar os pleitos em 2022.

“Por minha vontade, nada seria modificado porque as eleições são um rito vital para a democracia. Portanto, o ideal seria nós podermos realizar as eleições. Porém, há um risco real, e, a esta altura, indisfarçável, de que se possa vir a ter que adiá-las”, disse o ministro, na ocasião.

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