Publicado em 16/04/2024 às 10h48.

Plenário do CNJ julga condutas de juíza afastada e Moro na Lava Jato nesta terça

Gabriela Hardt sucedeu Moro nas investigações sobre o caso, mas foi afastada por decisão do corregedor Nacional da Justiça, Luís Felipe Salomão

Redação / Agência Brasil
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julga as condutas na Operação Lava-Jato do senador Sergio Moro (União Brasil), ex-juiz da ação, e da sua sucessora, Gabriela Hardt, nesta terça-feira (16).

A magistrada, inclusive, foi afastada do cargo na segunda (15), por determinação do corregedor nacional de Justiça, Luís Salomão. Além dela, outros dois desembargadores e um juiz federal também foram suspensos da função, são eles: Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores, e o juiz federal Danilo Pereira Júnior. As medidas foram feitas pelo Ministério Público Federal e homologadas pela 13.ª Vara Federal de Curitiba.

De acordo com a Corregedoria Nacional de Justiça, foi encontrada uma gestão caótica no controle de valores de acordos de colaboração e de leniência. Ainda há indícios de violação reiterada dos deveres de transparência, prudência, imparcialidade e de diligência dos cargos.

O ex-juiz e a magistrada não teriam, ainda, considerado o fato de que a empresa estava sob investigação por autoridades americanas desde novembro de 2014, por suspeitas de corrupção.

O CNJ ainda apura irregularidades em decisões que autorizaram o repasse de mais de R$ 2 bilhões à Petrobrás, sem o devido processo legal, entre 2015 e 2019.

No caso de Moro, pesa também contra ele, indícios de atuação na magistratura com fins político-partidários.

O CNJ julga também magistrados do Tribunal Regional Federal da Quarta Região por descumprir decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a Lava-Jato.

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