Publicado em 30/08/2017 às 15h20.

STF já gastou mais de R$ 700 mil com passagens

Entre os ministros, Gilmar Mendes foi o que mais gerou despesas no mês de julho

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/ EBC
Foto: Ricardo Stuckert/ EBC

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) já gastou mais de R$ 700 mil com passagens aéreas. O valor contabilizado abrange apenas a gestão da ministra Cármen Lúcia.

Para 2017, cada ministro do STF tem uma cota anual de mais de R$ 50 mil, que pode ser usada apenas para voos no território nacional. Se algum integrante superar o teto, a Corte deixa de pagar pelos deslocamentos.

Apenas três dos 11 ministros do STF não aparecem nas planilhas de despesas com passagens aéreas: Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia.

Entre os ministros, Gilmar Mendes foi o que mais gastou no mês de julho, com um volume de R$ 4.968,93. Os ministros Alexandre de Moraes (R$ 5.082,89) e Ricardo Lewandowski (R$ 7.266,62) foram os que mais usaram a cota em junho e maio, respectivamente.

O Estadão apurou que a presidente da Corte costuma desembolsar do próprio bolso os gastos com seus bilhetes – como a passagem emitida para o velório do ministro Teori Zavascki, morto em janeiro deste ano. A auxiliares, ela disse que ia para o velório como “amiga”.

Segundo o STF, o estabelecimento de uma cota anual visa a reduzir as despesas. O STF considera que, enquanto estiverem no território nacional, os ministros estão em serviço, independentemente de estarem em viagem oficial ou se retornarem para os seus estados de origem.

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