Publicado em 24/11/2015 às 18h56.

Doze mortos em ataque a ônibus com guardas presidenciais na Tunísia

De acordo informações, um homem-bomba teria causado a tragédia, ao detonar o cinto recheado de explosivos

Reuters

Pelo menos 12 pessoas morreram nesta terça-feira (24) depois que uma explosão atingiu um ônibus transportando guardas presidenciais da Tunísia em uma grande avenida do centro da capital Túnis. De acordo com uma fonte, a explosão foi provavelmente ocasionada por um homem-bomba. Ambulâncias foram enviadas ao local, e as forças de segurança isolaram a área rapidamente.

Foi o terceiro grande ataque na Tunísia neste ano, depois que militantes muçulmanos mataram 38 estrangeiros em um hotel litorâneo no resort de Sousse, em junho, e que um atirador matou 21 turistas no museu Bardo em Tunís, em março. O Estado Islâmico reivindicou os dois ataques.

Fontes de segurança disseram que os guardas estavam embarcando no ônibus para serem levados ao palácio presidencial, na periferia da cidade, quando ocorreu a explosão. Uma fonte presidencial afirmou que é provável que um homem-bomba tenha detonado seu cinto de explosivos no interior do ônibus.

“Eu estava na avenida Mohamed 5o, apenas me preparando para entrar no meu carro, quando houve uma enorme explosão. Eu vi o ônibus explodindo. Havia corpos e sangue por toda parte”, disse a testemunha Bassem Trifi.

Pelo menos 12 guardas foram mortos e 17 ficaram feridos, de acordo com um comunicado do Ministério do Interior.

O presidente Beji Caid Essebsi cancelou uma viagem à Europa e disse que Túnis será colocada sob toque de recolher até às 5h de quarta-feira (25). Ele restabeleceu o estado de emergência de um mês, dando temporariamente mais flexibilidade executiva ao governo, mais poderes às forças de segurança e restringindo alguns direitos civis.

A luta contra militantes islâmicos tornou-se um grande desafio para a Tunísia, um pequeno país do norte da África.

 

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