Publicado em 03/01/2017 às 12h25.

Morro de São Paulo ganha museu em março 

O complexo fortificado é originário do século 17 e a sua muralha tem cerca de 680 metros, além do portal e edificações à beira-mar

Redação
Foto: Manu Dias/ GOVBA
Foto: Manu Dias/ GOVBA

 

A Fortaleza de Morro de São Paulo, localizado na Ilha de Tinharé, município de Cairu, no baixo sul da Bahia, vai ganhar um museu formado por peças que fizeram parte da história da fortificação, como canhões, balas e diversos outros achados arqueológicos. Ao chegar na localidade, o visitante vai se deparar com a entrada da fortificação com roteiro para percorrer os 680 metros de muralha até o forte, com painéis expositivos que contextualizam o processo de restauro e a história do local.

A previsão de abertura do espaço, que tem recurso de R$ 9,2 milhões, via Lei Rouanet/BNDES, é em março de 2017. As ações de musealização e educação patrimonial são discutidas em reuniões quinzenais em um comitê de governança formado pelas secretarias do Patrimônio da União (SPU), de Turismo do Estado (Setur), Iphan, Sebrae e associações de comerciantes e moradores.

De acordo com a diretora-executiva do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides), Liliana Leite, a reconstrução da fortaleza partiu do princípio da governança, por meio de uma união geral entre setores públicos e privados. “Essa obra nasceu através de um anseio da população. A implantação do projeto museológico ajudou a trilhar o caminho, a construção da cidadania e a identificação com o patrimônio, pois age na transformação da sociedade, pois o museu de território atua também nas cidades vizinhas, expandindo o seu alcance até o Recôncavo”, diz.

Ícone para o turismo – “O monumento representa um importante ícone para o turismo da região, devido à história para o Brasil. E essa fortaleza trabalha nessa consolidação, valorizando os negócios e gerando empregos com esse empreendimento cultural”, afirma o coordenador de Projetos da Setur, Reinaldo Moreira Dantas.

O complexo fortificado é originário do século 17 e a sua muralha tem cerca de 680 metros, além do portal, edificações à beira-mar, bateria de Santo Antônio, fortes Zimbeiro e São Luiz, dos séculos 16, 17 ou 18, e o farol no cume do morro, construído no Segundo Império, já no século 19, entre 1850 e 1855. O forte é protegido como Monumento Nacional (1939) pelo governo federal.

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