Publicado em 20/07/2020 às 13h11.

Prefeito diz que não há previsão para retorno das aulas: ‘Isso me angustia”

Colbert Martins afirmou ao bahia.ba que ainda pretende adotar novos ajustes nas finanças da cidade

Matheus Morais
Foto: Ascom/Prefeitura de Feira de Santana
Foto: Ascom/Prefeitura de Feira de Santana

 

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), afirmou nesta segunda-feira (20), durante live promovida pelo portal bahia.ba no Instagram, que ainda não há previsão para o retorno das aulas nas redes pública e particular de ensino da cidade, por causa da pandemia do corornavírus.

Segundo o gestor, a “falta de previsão e alternativas” têm gerado um enorme sentimento de “angústia”.

“Não poder ter esse retorno me angustia. As crianças que vão para o ensino médio nem começaram a estudar ainda. Nós estamos diante de um apagão de educação gravíssimo, que vai se repetir nos próximos 5 a 10 anos. Eu, hoje, não tenho uma alternativa, não vi ainda uma boa alternativa. Estamos em contato com o secretário de Educação de Salvador, Bruno Barral, com o secretário de Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, estamos em contato com pessoas de São Paulo, estamos buscando alternativas. Essa falta de opção me angustia, na rede privada também. A gente precisa ter as melhores alternativas. Eu não conseguir ter ruma resposta ainda”, diz Colbert.

Na ocasião, ele também detalhou a flexibilização da abertura do comércio em Feira de Santana, que começará a entrar em vigor nesta terça-feira (21).

“Vamos abrir  lojas de qualquer tamanho em Feira, não teremos restrições. Não vamos ter restrições, serão lojas abertas permanentemente, contanto que elas tenham mecanismos de isolamento, de distanciamento, que permitam maior segurança. Os três shoppings de Feira serão abertos de 12h até 19h, as feiras livres também continuam funcionando. Bares e restaurantes não temos previsões ainda. Vamos definir alguns protocolos essa semana”, ressalta.

Restrições financeiras

 Durante a entrevista, Colbert voltou a cogitar a possibilidade de fazer novos ajustes nas finanças da cidade para poder continuar “honrando” as despesas do município.

“Nós estamos tendo muitas dificuldades. Estamos planejando isso com muito cuidado para não atrasar salários de colaboradores, de funcionários. Aqui eu apertei o cinto o máximo que eu pude. Estou cogitando apertar mais ainda, porque é necessário que a gente faça. Em casa não é assim?”, analisa.

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