Publicado em 22/04/2017 às 12h30.

Abuso de autoridade tem votação remarcada para o dia 26

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) avisa: não vai mais admitir "chicana regimental"

Redação
edison lobão
Senador Edison Lobão (Foto: Agência Senado)

 

O senador Edison Lobão (PMDB-MA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, reagendou para a próxima quarta-feira (26) a apreciação do projeto que atualiza a legislação sobre abuso de autoridade.  E avisou: não vai mais admitir “obstrução” ou “chicana regimental” no colegiado sob seu comando. A expectativa é de que o texto seja pautado no plenário em maio.

Na última quarta-feira (19), após mais de três horas entre leitura e discussão, a comissão acabou adiando a votação. Autor do projeto, o ex-presidente da Casa Renan Calheiros (PMDB-AL) critica o que chama de “procrastinação” e defende que é preciso “cumprir o papel constitucional a que estamos obrigados a cumprir por quem nos elegeu, independentemente de interesse de corporação, que cada vez mais é evidente aqui nesta Casa”.

Para tentar evitar mais críticas à proposta, o relator, Roberto Requião (PMDB-PR), resolveu acatar sugestões recebidas nas últimas três semanas.

Dos 54 senadores – entre titulares e suplentes – que compõem a CCJ, 20 são investigados na Lava Jato. Na Casa, ao todo, são 28 os senadores com inquéritos decorrentes da operação. Com informações da Folhapress.

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