Publicado em 22/11/2018 às 14h40.

ACM Neto revoga fim do turno integral a alunos de 4 e 5 anos

Nada muda para aqueles que já estão matriculados para o ensino em tempo integral atualmente

Redação
Foto: Max Haack/Secom
Foto: Max Haack/Secom

 

O prefeito ACM Neto (DEM) determinou a revogação da decisão tomada pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) de encerrar o turno integral para os mil alunos de 4 e 5 anos já matriculados na rede pública. A regra só vai valer para novos alunos que ingressem a partir de 2019. Sendo assim, nada muda para aqueles que já estão matriculados para o ensino em tempo integral.

“A Secretaria de Educação tomou uma decisão que estou invalidando. Essa nova norma só passa a valer a partir das novas matrículas, para que a gente possa ampliar o número de vagas. Ou seja, crianças de 4 e 5 anos que forem se matricular na rede a partir de 2019 irão estudar em apenas um turno. E para as crianças de 2 e 3 anos, nada muda, ou seja, será ofertado o ensino em tempo integral”, disse ACM Neto, em nota.

O prefeito explicou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22) que a medida foi fundamentada em um parecer técnico da área pedagógica da Smed, comandada por Bruno Barral, que já negou que deixará a pasta. Neto afirmou que a palavra final caberia a ele. “O objetivo desse parecer era ampliar o número de vagas assistidas pela rede para crianças de 4 e 5 anos. Mas vamos fazer isso através do programa Pé na Escola, que eu já lancei. Através dele, vamos comprar vagas na rede privada quando isso for preciso, garantindo a matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos”, declarou.

O prefeito afirmou que as crianças de 4 e 5 anos que irão se matricular na rede para o ano de 2019 terão lugar garantido no processo de aprendizagem na rede pública ou privada, neste segundo caso através do Pé na Escola, cujo projeto está em tramitação na Câmara de Vereadores. No caso das matrículas na rede pública, essas crianças irão estudar em um turno, para garantir que haja um número maior de vagas. De acordo com ACM Neto, o déficit é de cerca de 11 mil vagas.

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