Publicado em 22/03/2023 às 09h52.

Apesar de apoiar união do PSB e PDT, Fabíola vê como ‘precoce’ federação para 2024

Em primeiro momento, a deputada estadual defende bloco e avalia que federação em 2026 seria ‘menos traumática’ para a Bahia

Cássio Santana / Jamile Amine
Foto: Cássio Santana / bahia.ba

 

A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), que na segunda-feira (20) refutou qualquer possibilidade de apoiar a reeleição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), e chegou a cogitar sair de seu partido, caso seja pressionada por uma eventual união entre seu partido e o PDT, disse ver como “precoce” uma federação entre as siglas para o pleito de 2024.

“O PSB já votou em defesa da federação, com o nosso voto. Agora, o momento de construir essa federação é o diálogo [que vai determinar], que vai construir essa maturidade pra gente superar esses obstáculos, estabelecer os consensos necessários em alguns estados que têm problemas. Como é o caso da Bahia, em que a gente está no campo ideológico diferente do PDT, mas não do ponto nacional, onde já estamos unificados”, disse a parlamentar ao bahia.ba, nesta quarta-feira (22), durante agenda do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em São Francisco do Conde.

Segundo Fabíola, transpostas barreiras como as da Bahia, onde o PDT integra a base adversária, os partidos “têm a ganhar” com a aliança. “Então, eu defendo, sim, que essa federação aconteça, mas acontece de forma dialogada, construída coletivamente, pra se tentar evitar traumas”, argumentou a deputada.

“E aí, ela pode acontecer em 2024? Está precoce, porque o tempo já urge. Pode acontecer como forma de bloco de votação no Congresso [agora] e depois, em 2026, a federação, porque pra Bahia seria menos traumático”, defendeu a parlamentar.

Ela salientou ainda que os presidentes estaduais das siglas, Lídice da Mata (PSB) e Félix Mendonça (PDT), estão em diálogo para estabelecer consensos locais, ao passo que a federação é uma decisão nacional.

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