Publicado em 14/08/2019 às 11h17.

Camamu, onde vai ter eleição agora e ano que vem também

A campanha fervilha, óbvio

Levi Vasconcelos
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

Se para as eleições de 2020 ainda faltam 13 meses e alguns dias, em Camamu, no baixo sul, o cenário é diferente. Lá, além do calendário geral, vai ter também eleição para prefeito daqui a duas semanas, ou exatamente dia 1º.

Na eleição extemporânea de Camamu chove candidatos. Tem cinco: Ioná Queiroz (PT), a prefeita que foi cassada; Luizinho de Tapuia (DEM), principal adversário dela em 2016; Irmão Enock (Patriota), presidente da Câmara e prefeito em exercício que tomou gosto; Akson Rosa (Cidadania) e Zé Orlando (PSOL). A campanha fervilha, óbvio.

Gênese

Na gênese da questão está Ioná. Eleita prefeita em 2008, foi cassada em 2011 acusada de abuso de poder econômico. Em 2016, voltou a disputar faltando dois dias para vencer a inelegibilidade da cassação de 2008. Ganhou, mas o fato motivou o indeferimento do registro dela em junho deste ano. Daí a nova eleição.

E agora Ioná pode concorrer? O caso está no TRE. O advogado Luis Viana Queiroz, Luizinho, principal adversário dela, diz que não, porque foi ela quem deu causa à anulação do pleito.

Os advogados Fernando Passinho e George Andrade, de Ioná, colecionaram o histórico de 150 eleições suplementares para mostrar que sim, pode. Até porque, dizem eles, só não pode quando o acusado cometeu ilícito, o que não é o caso. O tititi aí alimenta o embate.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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