Publicado em 21/07/2019 às 08h00.

Com 42 ações pendentes, Toffoli só viu urgência ao julgar pedido de Flávio

Ministro do STF atuou por dois anos em um caso relativo a compartilhamento de dados fiscais sem autorização judicial, mas nunca suspendeu investigações anteriormente

Redação
Brasília -  Carmem Lucia e o Dias Toffoli participam do encerramento do XI Encontro Nacional do Poder Judiciário onde o CNJ divulga as metas do Judiciário em 2017 e 2018 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, atuou por dois anos em um caso relativo a compartilhamento de dados fiscais sem autorização judicial, mas nunca determinou antes a suspensão de investigações, até julgar pedido do senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente da República, informa a Folha.

Conforme a publicação, o parlamentar “pegou carona” em um recurso em tramitação na Corte, relatado por Toffoli.

Em abril de 2018, esse processo foi considerado de “repercussão geral” pelo STF, ou seja, seu desfecho embasaria casos semelhantes.

Desde então, outras 42 ações, de diferentes origens, foram colocadas como dependentes dessa definição, das quais quatro também são relatadas por Toffoli.

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