Publicado em 27/11/2015 às 09h50.

De Ponta a Ponta: Simões Filho

De camarote, Neco espera Eduardo Alencar se definir

Levi Vasconcelos

Há 24 anos o prefeito Eduardo Alencar (PSD) e o antecessor, Edson Almeida, se revezam no comando da prefeitura de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Em 2016 eles estão fora, e a campanha tende a polarizar entre os grupos de Eduardo Alencar (PSD) e Diógenes Tolentino, o Dinha, do PMDB.

A questão do momento: quem Eduardo vai escolher como seu candidato? Na fila estão o vice-prefeito Neco Almeida, irmão de Edson, e o médico Alfredo Assis, secretário de Saúde, que realiza um trabalho muito bem avaliado. Até agora, o prefeito não se pronunciou, mas tem um adversário consolidado, que é Dinha, e para enfrentá-lo primeiro tem que arrumar a casa.

Em 2012, Eduardo Alencar foi reeleito (e, por isso não pode mais ser candidato) com 30312 votos (52,9%) contra 25.031 (43,7%) de Dinha e apenas 1.938 (3,38%) de Jorge Salles, do PCdoB.

Para o próximo ano, Dinha conta com o apoio dos partidos de oposição ao governo enquanto Eduardo sofre o desgaste dos prefeitos, agora agravado com o dinheiro curto, resultado da crise.

Recentemente, num encontro das oposições, que contou com a participação do SD foi referendada a união PMDB E DEM em torno de Dinha. Ele diz esperar que a unidade aconteça “para o bem de Simões Filho” (e principalmente dele, é claro).

Além dos já citados, o diretor do hospital municipal, João Luís e o empresário César Diesel, também se colocam como pretendentes. O vereador Joel Cerqueira (PT), presidente da Câmara local, chegou a se colocar, mas saiu.  A vereadora Cleide Vieira retirou a candidatura, pelo PSC, para apoiar Dinha.

A briga é boa. E Dinha fecha 2015 em aparente vantagem, até porque foi candidato em 2012. Mas, campanha sempre interessa como termina e não como começa.

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