Publicado em 24/01/2022 às 17h46.

Defesa volta a pedir que Jefferson vá para prisão domiciliar

Segundo os advogados, que citaram “razões humanitárias”, Jefferson “está sendo exposto a risco de morte

Redação
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson pediu nesta segunda-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele seja transferido para a prisão domiciliar, alegando que o presidente de honra do PTB corre risco de morte e está abatido. No próximo mês, o plenário do Supremo voltará a julgar se liberta Jefferson, preso em agosto de 2021 a pedido da Polícia Federal, acusado de integrar uma milícia digital antidemocrática. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

Segundo os advogados, que citaram “razões humanitárias”, Jefferson “está sendo exposto a risco de morte, eis que, conforme demonstrado, possui comorbidades gravíssimas, está com Covid-19 e possível tromboembolismo”. Em outubro, quando a defesa já havia alegado risco de morte de Jefferson, a Secretaria de Segurança Pública fluminense afirmou ao Supremo que não tinha condições de tratá-lo.

Roberto Jefferson é investigado no inquérito das fake news, conduzido por Alexandre no Supremo Tribunal Federal, que apura a disseminação de notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades.

Um relatório médico feito no último dia 11, enviado pela defesa ao STF, afirmou que Jefferson está “abatido e depressivo” e precisa de exames de alta complexidade fora da cadeia. De acordo com esse documento, Jefferson corre “risco de vida grave” por causa da colangite, uma inflamação das vias biliares.
No último dia 18, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, autorizou que Jefferson deixasse a prisão temporariamente para fazer exames médicos. O Supremo negou por pelo menos três vezes pedidos da defesa de Jefferson para que ele cumpra pena em casa.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.