Publicado em 17/04/2019 às 18h30.

Em 4 anos preso, Argôlo estudou, cursou matemática e se tornou mestre de obras

Ex-deputado federal baiano foi o terceiro preso na Operação Lava Jato, ainda em 2015

Breno Cunha
Foto: Divulgacão
Foto: Divulgacão

 

Solto nesta terça-feira (16) depois de passar quatro anos preso, o ex-deputado federal baiano Luiz Argôlo aproveitou o tempo na cadeia para adicionar “especialidades” a seu currículo.

Terceiro preso da Lava Jato, em 2015, quando a operação ainda estava no início, o baiano de Entre Rios fez curso de mestre de obras e edificações com carga horária de 400 horas quando ainda estava confinado no Complexo Médico de Pinhais, em Curitiba (PR).

Desde janeiro do ano passado ele cumpria pena na Penitenciária da Mata Escura, em Salvador. Em cerca de sete meses após a mudança, Argôlo conseguiu diminuir mais 105 dias da pena: 81 por trabalho e 24 por estudo.

O baiano fez a maioria dos cursos por meio do Instituto Universal Brasileiro (IUB), especializado a ensino à distância no país e que conta com planos feitos especialmente para presidiários.

Em contato com o bahia.ba nesta manhã, o advogado do ex-parlamentar, Sérgio Habib, informou que ele desenvolveu atividades na administração da cadeia e chegou a cursar matemática na Universidade Estadual da Bahia (Uneb).

O bahia.ba entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para saber sobre o abatimento da pena do ex-parlamentar, no entanto, o órgão disse que o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia era responsável por passar a informação.

Em contato com o TJ-BA, a reportagem recebeu como resposta a decisão do caso.

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