Publicado em 18/02/2017 às 08h20.

Geddel Vieira Lima é chamado de ‘Jacaré’ na Polícia Federal, diz coluna

O codinome foi retirado de uma interceptação de mensagens de celular trocadas entre o empresário Lúcio Funaro e o ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto

Redação
Foto: Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo
Foto: Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo

 

O ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima (PMDB), alvo de apurações no caso La Vue e de outras supostas irregularidades durante a gestão de vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa Econômica Federal, é chamado de ‘Jacaré’ pelos investigadores da Polícia Federal, segundo a coluna Painel do jornal Folha de São Paulo deste sábado (18).

O codinome utilizado pelos agentes que atuam nos inquéritos se deve ao vazamento de mensagens trocadas sobre o político baiano entre o empresário Lúcio Funaro, preso pela Lava Jato, e o ex-vice-presidente da Caixa, Fábio Cleto, delator da operação.

Em um dos trechos, Cleto reclamava ter recebido “umas 30” ligações do baiano, que estaria “louco atrás” do negócio. Ele ainda foi chamado de “boca de jacaré para receber e carneirinho para trabalhar” por Funaro, que, à época, recomendou ao então gestor da Caixa: “Segura essa m… Ele quer f… tudo que não participa. É um porco”.

Ao ser questionado sobre o assunto em setembro do ano passado pelo bahia.ba, durante uma entrevista coletiva após a solenidade de assinatura de contratos do BRT entre a Caixa e a Prefeitura de Salvador, o então chefe da Secretaria de Governo se esquivou: “Que mensagem? Que mensagem? Não, em absoluto. Mensagens de terceiros eu não comento, meu querido. Conversas de terceiros, se forem eventualmente ouvidas… O que eu posso dizer sobre você, em determinada conversa particular, isso não vai, em nenhum momento, comprometer a sua permanência no trabalho”.

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