Publicado em 28/05/2016 às 13h40.

Governo corta subsídios nas faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida

O governo do presidente interino Michel Temer alega restrições orçamentárias e considera a medida parte do pacote de ajuste anunciado recentemente

Redação
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Foto: Manu Dias / GOV BA

 

Um dos programas mais emblemáticos do governo do PT, o Minha Casa Minha Vida mudará de nome e deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias mais pobres dentro do programa – aquelas enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) e faixa 2 (até R$ 3.600), informa o Globo.

O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) alega restrições orçamentárias e considera a medida parte do pacote de ajuste anunciado recentemente. Quanto à troca do nome do programa, o objetivo é não manter as marcas da administração anterior, tidas como estratégias de marketing político.

Em 2015, o Tesouro desembolsou R$ 11,8 bilhões em subsídios para essas duas faixas. No caso da faixa 1, os subsídios fazem com que as unidades habitacionais sejam praticamente doadas. Na faixa 2, a ação do governo tornava as prestações bastante reduzidas.

Além disso, a terceira etapa do Minha Casa passa por uma reformulação e deverá ser reapresentada com uma meta mais modesta, de até 1,5 milhão de residências nos próximos três anos. Às vésperas da campanha presidencial de 2014, a presidente afastada Dilma Rousseff havia prometido a construção de 3 milhões de unidades. Em fevereiro deste ano, porém, a petista reduziu a meta para 2 milhões.

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