Publicado em 10/05/2016 às 15h40.

Governo ingressa com ação no STF para tentar barrar impeachment

Mandado de segurança será examinado em decisão liminar (provisória) por um dos ministros, que deve ser escolhido mediante sorteio, ainda nesta terça-feira

Redação
Foto: Reprodução/EBC
Cardozo: esforço concentrado para salvar mandato de Dilma (Foto: Reprodução/EBC)

 

Em mandado de segurança impetrado nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal pela Advocacia-Geral da União, o governo pede anulação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso Nacional.

A ação será examinada em decisão liminar (provisória) por um dos ministros, que será escolhido mediante sorteio.

Trata-se do último esforço do governo no sentido de barrar o afastamento da mandatária, uma vez que a sessão do Senado que decidirá sobre o seguimento ou não do processo está marcada para esta quarta (11). A expectativa da AGU é de que o STF se manifeste ainda nesta terça sobre o mandado de segurança.

Retaliação – Na ação, o governo aponta que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, aceitou o pedido de impeachment, em dezembro, em retaliação a Dilma e ao PT, por votarem a favor da abertura do processo de cassação contra ele.

“Tal imoral proceder consistia em equilibrar-se entre governo e oposição a fim de barganhar apoio para o não recebimento da representação oferecida perante o Conselho de Ética. Ao primeiro, oferecia o arquivamento das denúncias contra a Presidenta da República; à segunda, oferecia o contrário, o acolhimento de alguma delas”, afirma a peça.

Até o momento, o STF ainda não se pronunciou sobre o pedido.

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