Publicado em 16/12/2015 às 17h32.

Impeachment: STF indefere pedido de afastamento de Cunha

Autor da ação, o PCdoB, alega que o presidente da Câmara é parcial para tocar o processo na Casa. MInistro Fachin defende 'independência do parlamentar'

Agência Estado

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quarta-feira (16), em seu voto sobre o rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a possibilidade de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O PCdoB, autor da ação, alega que o peemedebista é parcial para tocar o processo na Casa.

De acordo com o ministro, processos de impeachment são matérias jurídico-políticas, e diferem de outros processos. Por isso, é natural que sofram influências parciais. “Entraves políticos são naturais em processo jurídico-político”, defendeu o ministro. Para Fachin, “a independência do parlamentar deve ser exercida de acordo com a Constituição”.

 

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