Publicado em 13/10/2016 às 14h46.

Investigadores e escrivães da polícia fazem protesto na Assembleia

Movimento reivindica adequação salarial de servidores que exercem função de nível superior mas recebem salário de nível médio

Ivana Braga
Foto: Ivana Braga/bahia.ba
Foto: Ivana Braga/bahia.ba

 

Enquanto o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, apresentava a alguns poucos deputados, na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, a situação financeira do Estado, um grupo de servidores da área da Segurança Pública protestava nos corredores da Casa para reivindicar salários de nível superior.

Os manifestantes, integrantes do Movimento de Investigadores e Escrivães, reclamam que exercem cargos e desenvolvem funções de nível superior, mas recebem como profissionais de nível médio. De acordo com um dos representantes dos funcionários, Kleber Rocha, a mobilização é pela “adequação remuneratória na tabela salarial de nível superior existente dentro da própria polícia”.

De acordo com ele, há três tabelas salariais na corporação: técnico-jurídico, que inclui os delegados, técnico-científico e nível médio. “Nós ainda estamos vinculados à de nível médio, embora nossa função, de acordo com a lei orgânica aprovada em 2009, nos enquadre em técnico-científico”, argumentou.

A manifestação, segundo ele, busca o apoio dos parlamentares para que seja corrigida a chamada “distorção”. Ele acredita que, mesmo com a crise financeira que o país atravessa e as dificuldades do próprio Estado, é possível fazer o ajuste. Rocha criticou ainda o investimento de R$ 50 milhões para a construção do Centro de Segurança, considerado por ele “um elefante branco”.  “O que reflete na qualidade do serviço prestado, investimento em uma obra que em nada acrescenta à população ou aos servidores que efetivamente operam a segurança pública e atendem diretamente à população”, questiona.

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