Publicado em 18/10/2021 às 14h09.

‘Reacionária’, diz Carballal sobre ação da APLB contra volta às aulas presenciais

APLB/Sindicato alega que tanto a Prefeitura de Salvador como o Governo do Estado da Bahia estão desobedecendo o protocolo de biossegurança estabelecido

Redação
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

 

O vereador Henrique Carballal (PDT) criticou o posicionamento da APLB/Sindicato de ir contra o retorno das aulas 100% presenciais na Bahia. Na manhã desta segunda-feira (18), a APLB/Sindicato acionou o Ministério Público do Estado da Bahia e o Ministério Público do Trabalho para derrubar a decisão do governador Rui Costa (PT), que marcou para hoje o retorno completo dos alunos às escolas da rede estadual, medida que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), já havia adotado desde o mês passado.

A APLB/Sindicato alega que tanto a Prefeitura de Salvador como o Governo do Estado da Bahia estão desobedecendo o protocolo de biossegurança estabelecido.

Segundo o vereador, ao ir contra a retomada integral do ensino presencial no estado, o sindicato age semelhante aos negacionistas. “Eu queria parabenizar a APLB por ter convocado e participado da manifestação no último dia 2 de outubro contra o governo Bolsonaro, onde se fizeram presentes trabalhadores da educação. Teve até trio elétrico em uma grande aglomeração contra o governo radical, anticiência, negacionista, anti-educação, que é contrário a uma universalização do ensino. Agora, eu não compreendo essa posição de ir contra o retorno das aulas, que se torna tão reacionária quanto àqueles que defendem a posição do governo anticiência”, afirmou Carballal.

“Nós, democratas, acreditamos na ciência contra a pandemia, pois a vacina é uma grande forma de prevenir a população. Em Salvador, 80% das pessoas tomaram a 1º dose. Negar o direito das crianças de retornarem às salas de aulas alegando questões de biossegurança é negar que a ciência cumpre o seu papel”, criticou.

Segundo o parlamentar, o ato da APLB é tão “reacionário e anticiência quanto ao daqueles que defendem que, mesmo sem a vacinação, a vida pode voltar ao normal”.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.