Publicado em 14/12/2015 às 22h00.

Relator descarta adiamento de votação em processo contra Cunha

Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de ter recebido US$ 5 milhões em propina do esquema investigado pela Operação Lava Jato

Agência Brasil

O processo de cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, só deve ser decidido no ano que vem. Uma nova polêmica toma conta da discussão. A troca do relator fez o caso voltar ao debate inicial e agora o processo deve demorar ainda mais.

O novo relator, deputado Marcos Rogério, do PDT, e Eduardo Cunha discordam em relação a um novo pedido de adiamento da votação. Nesta terça-feira (15), o Conselho de Ética se reúne para tentar votar o parecer de novo relator. Mas Cunha já informou que não descarta a possibilidade de algum deputado pedir mais tempo para analisar o caso.

Mas, para o novo relator, não há mais possibilidade de os deputados apresentarem pedido de vista, que pede mais tempo para análise. Isso porque, segundo ele, o documento que será apresentado não traz novidades em relação ao do antigo relator, deputado Fausto Pinato, do PRB, afastado do cargo por decisão do vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão.

O pedido de cassação do mandato de Eduardo Cunha foi protocolado pelos partidos PSol e Rede. Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de ter recebido US$ 5 milhões em propina do esquema investigado pela Operação Lava Jato.

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