Publicado em 03/02/2016 às 20h40.

Temer não pode ser presidente de uma ‘facção do PMDB’, diz Renan

Presidente do Senado disse que é necessária unidade partidária para que a sigla sinalize ao país o interesse na solução dos problemas que afetam a nação

Folhapress
O presidente da sigla no Estado é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

Um dia após ter fechado um acordo com o vice-presidente da República Michel Temer para a composição de uma chapa única ao comando nacional do PMDB, com a reeleição de Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que defenderá, no pleito, a necessidade de uma unidade partidária para que a sigla sinalize ao país que está interessada na solução dos problemas que afetam a nação e não, apenas, em uma “guerrilha” interna.

O grupo de Renan recuou nesta semana da ideia de lançar uma chapa alternativa ao posto máximo do partido. O acordo foi fechado na terça-feira (2), em café da manhã entre Temer e Renan no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente. No encontro, ficou definido que a bancada do partido no Senado manterá três postos na Executiva Nacional do PMDB.

Apesar do pacto entre eles, Renan fez questão de ressaltar que Temer deverá ser um representante do partido como um todo e não de uma “facção”. “Foi uma conversa de duas pessoas que sabem que a direção partidária tem que representar o partido como um todo. Ela não pode ser uma direção de uma facção, de uma minoria”, disse. Questionado sobre se apoia diretamente o nome de Temer para o cargo de presidente do partido, Renan preferiu dar uma resposta mais vaga. “Mais que o nome. Apoio o conceito de reunificarmos o partido e que a representação partidária se faça de todos os segmentos do PMDB. Para isso, é preciso que a chapa expresse a unidade”, afirmou.

Em busca dessa unidade, o vice-presidente cogita não disputar a reeleição ao cargo em 2018, quando completará 17 anos à frente do partido. Há discussão ainda, defendida pelos senadores do partido, que o peemedebista se licencie do cargo de presidente ainda neste ano.

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